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A mastite é uma inflamação da glândula mamária causada por microrganismos, principalmente  bactérias. A realização do tratamento para combater essa infecção é de extrema importância,  porém a medida não se resume apenas ao uso de antibióticos, visto que é preciso identificar as causas da patologia para determinar a melhor estratégia a ser adotada. A capacidade de resolução da  inflamação ou agravamento da mastite dependem da relação e do balanço entre três elos   principais: a capacidade de resposta imune da vaca, a patogenicidade do agente causador e  fatores ambientais.  

Em relação a vaca, fatores como idade, histórico de casos de mastite, estágio de lactação  influenciam na resposta ao tratamento. Vacas mais novas têm maior chance de cura que vacas mais velhas. Além disso, animais que estejam com alguma outra enfermidade podem ter o sistema imune  comprometido, o que influencia na cura. Outro período importante é o início da lactação, onde as vacas geralmente têm uma mobilização de energia grande para produção de leite, situação  que também pode influenciar na  resposta ao tratamento.  

A chance de cura da mastite clínica depende também do tipo de patógeno causador,  pois eles variam quanto a virulência (capacidade de se multiplicar dentro de um organismo), o  local da infecção na glândula mamária, a gravidade dos sintomas e a capacidade de adaptação  aos mecanismos de resposta imune da vaca. Nesse caso, a cultura na fazenda é uma ferramenta  extremamente importante para identificar os agentes causadores e auxiliar na tomada de  decisão para realizar o melhor tratamento.  

No que se refere ao ambiente, é importante que as vacas sejam alojadas em ambiente limpo,  seco, com sombreamento e quando se trata de sistemas de confinamento que haja o correto  manejo, para evitar que ocorram situações de estresse e com isso maior exposição a agentes  patogênicos e baixa da capacidade imunológica. Então se realizarmos o tratamento de uma vaca com mastite com uso de antibióticos, mas mantermos ela em um ambiente muito desafiador, a  resposta ao tratamento provavelmente não será satisfatória. Visto que quando falamos em tratamento dos casos de mastite com uso de antibióticos, o objetivo é  aumentar a capacidade do sistema imune para eliminar os patógenos causadores da patologia. Porém, é necessária também a implementação de outras medidas para ser possível controlar a enfermidade.

Sendo assim, em casos de mastite clínica, em que o tratamento será realizado baseado nos sinais  clínicos apresentados ou no resultado da cultura microbiológica é importante que cada caso seja avaliado  levando em consideração o histórico do animal e as características do agente causador da inflamação, para que seja possível analisar se ele responde ou não ao tratamento com antibióticos, por exemplo. Além disso, é indispensável que o ambiente forneça as  condições de conforto e higiene necessárias para que as vacas se recuperem e combatam a infecção.  

 

 

Autoria do texto: Ana Carolina Meireles – Médica Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais- UFMG e Analista de Sucesso do Cliente na OnFarm.

Referência Bibliográficas:

SANTOS, M. V.; FONSECA, L. F. L. Controle da mastite e qualidade do leite – Desafios e  soluções. Pirassununga: Edição dos autores, 2019

 

Sobre a OnFarm:

A OnFarm traz uma solução simples, inovadora e única, que permite a identificação da causa da mastite em 24 horas, na própria fazenda, através da cultura microbiológica. Conhecer o agente de forma rápida é indispensável para o sucesso de qualquer programa de controle da mastite. A tecnologia acredita no empoderamento dos produtores, para que tomem decisões cada vez mais assertivas. O produtor em primeiro lugar, sempre. Para mais informações acesse: https://onfarm.com.br/ ou entre em contato no WhatsApp (19) 97144-1818 ou e-mail: contato@onfarm.com.br | Acompanhe nas redes sociais: Instagram | Facebook | LinkedIn | Youtube

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