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Fundada em 2012, a MelkStad iniciou as suas atividades em uma propriedade arrendada no município de Palmeira/PR com 50 vacas em lactação. Hoje, localizada a 1.140m de altitude, na cidade de Carambeí, nos Campos Gerais do Paraná, se configura como um modelo de negócio societário pensado para crescer em tamanho e eficiência.

Instalações da MelkStad

A localização estratégica da MelkStad permite que ela esteja próxima a grandes parceiros além de contar com um clima imprescindível que possibilita o cultivo de até três safras por ano na mesma área agrícola sem irrigação. Além disso, atende as necessidades de conforto térmico dos animais a maior parte do ano mesmo sem o uso de ventilação artificial na maioria dos confinamentos.

Em 2022 a média de vacas ordenhadas por dia, que são da raça Holandesa, foi de 2.110, resultando em 83.717 litros de leite comercializados/dia. Neste ano de 2023 a previsão é que esses números se estabilizem. A propriedade ocupa a segunda posição no ranking Top 100, elaborado pelo MilkPoint, pesquisa que aponta os maiores produtores de leite do País. 

Segundo  Diogo Vriesman, diretor geral MelkStad, o sistema de produção escolhido é bastante intensivo. “Nossos animais são alojados em diferentes tipos de estruturas: as bezerras em aleitamento ficam alojadas em barracão com baias coletivas para cinco animais, os machos para corte, bezerras desmamadas, novilhas e vacas secas em barracões de compostagem, piquetes com pista de trato ou em barracões de livre circulação com camas de areia onde ficam todas as vacas em produção. Nossa jornada de trabalho roda em três turnos, 24 horas por dia, todos os dias. Devido ao modelo de negócio tivemos a possibilidade de fazer grandes investimentos em infraestrutura e equipamentos ainda no início do projeto com a necessidade de intensificação de uso desses recursos para a busca da máxima eficiência de tudo o que foi disponibilizado”. 

Seguindo esse princípio, a MelkStad investiu em uma genética animal de ponta e prioriza o alto rendimento de cada operação utilizando tecnologia, materiais e equipamentos da melhor qualidade, mesmo que representem um custo um pouco maior, desde que sua durabilidade também seja superior e demande menos manutenção e, principalmente, menos interrupções nas operações. Por esse mesmo motivo e buscando uma maior eficiência do capital investido, trabalha com áreas arrendadas e com uma significativa parte das operações mecanizadas terceirizadas.

Animais da MelkStad

“Buscamos também verticalizar o sistema cultivando e conservando milho, alfafa, jiggs, aveia e azevém com intuito de produzir internamente boa parte da proteína e energia requeridos pelos nossos animais. Finalmente, as frentes de negócio produção de grãos e produção de carne nos possibilitam uma proteção natural nas variações do nosso custo de produção e maior aproveitamento dos recursos”, completou Diogo. 

Bem-estar animal e sustentabilidade

O respeito aos animais é parte essencial dos valores da MelkStad. A empresa incentiva o carinho, o cuidado e a paciência e não admite maus-tratos. De acordo com Diogo, eles seguem as tradicionais boas práticas agropecuárias, controlando a qualidade de diversos recursos e manejos orientados sempre pela equipe técnica de consultores, pela legislação e pelas instruções dos parceiros e clientes.

“Assim como o bem-estar animal, a sustentabilidade é um tema muito importante para nós. Com a implementação das atividades de produção de carne e de grãos pudemos tornar a fazenda mais sustentável e consequentemente um pouco menos dependente de recursos externos, uma vez que podemos fazer uso de subprodutos tornando as atividades sinérgicas e aumentando a eficiência geral do nosso negócio. Ainda focados na produção e uso de subprodutos, estamos atualmente investindo em uma usina de biometano para produzir este gás combustível a partir da compostagem do esterco das vacas de forma que esperamos em um futuro bastante breve abastecer nossa frota de tratores e veículos com esse novo recurso e, portanto, diminuir a dependência de combustíveis fósseis”.

Galpão da MelkStad

Qualidade do leite 

Tendo o leite como o principal produto, a sua qualidade é levada extremamente a sério e é fundamental para a MelkStad, esta que representa ao redor de 2,5% de todo o leite captado pela Unium (união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal). Diogo destacou que dessa forma, eles reconhecem a parcela de importância na qualidade final de todos os produtos fabricados e não poderiam deixar de tratar essa questão com o máximo de seriedade. 

“A qualidade do nosso leite é controlada por meio de uma dieta balanceada, um eficiente sistema de resfriamento que abaixa a temperatura o leite assim que ele é ordenhado e pelo tradicional controle de qualidade do leite que todo produtor deve fazer a cada ordenha de forma individualizada por vaca e por teto. Esse controle, no nosso caso, é feito de forma manual na ordenha rotatória e de forma automatizada na ordenha robotizada. Caso o leite apresente qualquer desvio do padrão estabelecido, o animal que o produziu é separado em uma terceira ordenha que temos dentro da fazenda, destinada exclusivamente para animais que estão passando por algum tratamento e que, portanto, não podem ter o seu leite comercializado”.

OnFarm e o controle da mastite 

Para Diogo, a OnFarm é – principalmente – uma ferramenta que facilita o trabalho que a MelkStad entende que precisa executar já que auxilia no correto diagnóstico de cada caso de mastite clínica por meio da cultura microbiológica na fazenda, possibilitando a avaliação da eficiência dos tratamentos preventivos e curativos. 

“A OnFarm também tem papel fundamental na prevenção da disseminação de microrganismos contagiosos dentro do nosso rebanho e nos permite avaliar se devemos realizar um tratamento com antibióticos ou não, possibilitando um menor descarte de leite”. Ele ainda reforçou que a OnFarm se tornou essencial para a MelkStad pois ajuda nos objetivos da propriedade, se tornando indispensável para o negócio e em tomadas de decisões mais assertivas quando se fala em controle da mastite. 

Com base nos conceitos do MDA (sistema de gestão desenvolvido pelo Prof. Paulo Machado da Clínica do Leite), a MelkStad busca ensinamentos que direcionam todo o trabalho que realizam com as pessoas. Eles sempre buscam trazer clareza, foco, disciplina e engajamento para fortalecer a cultura empresarial que consideram correta, desenvolvendo líderes e formando times capazes de entregar resultados e combater desperdícios. Assim, eles deixam bem claro que têm como principal benefício a felicidade de trabalhar com propósito e valores alinhados, o que torna a rotina prazerosa e a superação dos desafios bastante estimulante.

Questionado sobre os principais desafios encontrados hoje no mercado do leite e sobre onde pretendem chegar, Diogo acredita que os principais gargalos do mercado estão relacionados às instabilidades econômicas e sociais que o Brasil ainda sofre devido à gestão pública que não se aprofunda em temas essenciais para o futuro dos produtores com a devida seriedade. 

“Na MelkStad procuramos não nos preocupar muito com essas questões e sim trabalhar de forma séria, comprometida e profissional, firmando parcerias com empresas com valores alinhados, que apoiam e incentivam nossa atividade. Hoje temos no Brasil empresas focadas em agricultura que trabalham áreas com dezenas ou mesmo centenas de milhares de hectares. As maiores fazendas de leite, no entanto, se restringem a uma pequena fração desse tamanho mesmo com uma geração de valor por área significativamente maior. Em função desse fato, vislumbramos em nosso futuro um imenso potencial de crescimento devido ao nosso pioneirismo, profissionalismo e modelo de negócio”, finalizou.

Sobre a OnFarm

A OnFarm traz uma solução simples, inovadora e única, que permite a identificação da causa da mastite em 24 horas, na própria fazenda, através da cultura microbiológica.
Conhecer o agente de forma rápida é indispensável para o sucesso de qualquer programa de controle da mastite. A tecnologia acredita no empoderamento dos produtores, para que tomem decisões cada vez mais assertivas.


O produtor em primeiro lugar, sempre.


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Autora do artigo:

Raquel Maria Cury Rodrigues, zootecnista pela Unesp de Botucatu, especialista em Gestão da Produção pela Ufscar e redatora da Equipe Rúmina.

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