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60 anos de história e solidez de mercado. Essas são algumas das características da Capal, cooperativa localizada em Arapoti/PR que foi fundada por um pequeno grupo de produtores holandeses que mantinham, na época, como principal atividade econômica a leiteria. Eles estrearam com a raça Holandesa na região e – após se firmarem na pecuária – se tornaram também grandes agricultores.

 

Segundo Roberto Caldeira, Coordenador de Pecuária Leiteira da Capal, um dos grandes marcos da cooperativa ocorreu em 2017 com a intercooperação entre a Capal, a Castrolanda e a Frísia e o consequente lançamento da marca Unium nos segmentos do leite, suínos e trigo. Juntas, elas mobilizam diariamente 2,7 milhões de litros de leite.

 

“No total, somos 3.200 cooperados, sendo que no leite, são 700 produtores. Impulsionados pela Unium, construímos três laticínios próprios e com o excedente de leite, trabalhamos no mercado spot e na prestação de serviço B2B. Angariamos grandes parceiros devido à qualidade do leite da região e a confiança em nosso trabalho. Nossos produtores se destacam ao nível nacional devido a uma segurança alimentar extremamente forte, boas práticas de produção e preocupação com o ambiente e consumidores”, disse ele. 

 

Aliando tradição e inovação

 

Mesmo mantendo a tradição, a Capal sempre buscou inovações no mercado que pudessem contribuir ainda mais com a alavancagem do negócio. De acordo com Roberto, a tradição é baseada nos valores da cooperativa, no cumprimento das regras e prazos, atendimento de excelência aos clientes, qualidade do leite e desenvolvimento do cooperado.

 

“Sendo assim, tanto no setor agrícola como pecuário, quando aderimos uma inovação, a intenção é agregar. Uma das soluções que vem contribuindo demais com o nosso negócio são os serviços oferecidos pela OnFarm. A tecnologia por eles proposta não só impacta no bolso dos cooperados mas também, contribui para nos deixar mais seguros tanto no âmbito do campo como na indústria. Reduzimos o uso de antibióticos de rotina, passamos a desperdiçar menos leite, economizamos nos tratamentos precoces frente às mastites e focamos em parcerias com empresas cujos protocolos de tratamento de mastite são muito mais assertivos, deixando de lado uma cadeia grande de princípios ativos e focando no que realmente é eficiente para a nossa região. Tínhamos um problema muito grande com o descarte de leite sem necessidade e como passamos a evitar isso, a rentabilidade melhorou consideravelmente”, comentou.

Quando a mastite se manifesta na forma clínica, os principais prejuízos decorrem de gastos com medicamentos, perda de produção de leite da vaca e descarte do leite após o tratamento com antibióticos. Nessas situações, o resultado da cultura microbiológica na fazenda em 24 horas permite realizar o tratamento seletivo dos casos que realmente demandam antibióticos, resultando em inúmeros benefícios.

 

Roberto ainda ressaltou que, além disso, a OnFarm proporciona suporte aos técnicos da Capal, deixando-os mais confiantes e precisos para atuarem. “Eles passaram a transmitir uma segurança muito forte aos cooperados”, acrescentou. Na parceria, a Capal acompanha os resultados, realiza protocolos de secagem para os animais e também oferece treinamentos. 

 

Jéssica Quirino, Supervisora de Qualidade do Leite da Capal nos estados do Paraná e São Paulo, concedeu mais detalhes sobre o projeto. “Começamos a atuar com a OnFarm em 2018 e na época, não trabalhávamos com nenhum tipo de cultura na fazenda. A que fazíamos, enviávamos para laboratórios de outras cidades, então, o resultado – assim como a tomada de decisão – exigia uma longa espera. Por isso optamos pela OnFarm, justamente para sermos mais ágeis, e obter resultados rapidamente”.

 

O projeto inicial contava com 12 propriedades e hoje já são mais de 50, sendo assistidas diretamente pela assistência técnica em qualidade do leite da cooperativa. Para Jéssica, que atua diariamente junto aos produtores, a mastite é um problema de todas as propriedades e para os cooperados da Capal, a parceria com a OnFarm foi crucial para a redução na CCS (Contagem de Células Somáticas), entre outras melhorias. 

 

“Nosso principal objetivo em 2018 era trabalhar a mastite subclínica, porém, atualmente estamos trabalhando com a clínica também. Posso afirmar que alcançamos grandes vitórias oriundas da parceria entre a Capal e a OnFarm. Até abril de 2021 já foram realizadas 9.000 amostras, o que dá maior confiabilidade na tomada de decisão por parte da equipe técnica para prescrições de medicamentos e manejos a serem realizados. Dessas amostras, concluímos que 88% foram de mastites subclínicas e 12% de mastite clínica”. 

 

Na sequência, a equipe isolou as amostras que apresentaram resultado negativo, positivo e contaminado nos grupos de animais clínicos e subclínicos. “Todos os animais que apresentaram resultado negativo não foram tratados com antibióticos, ou seja, quando observamos as amostras clínicas, 33% dos animais não foram tratados, seguidos de 37% das amostras subclínicas. De modo geral, das 9.000 amostras, 40% dos animais não foram tratados com antibiótico, apenas com anti-inflamatório, resultado que surtiu efeito de redução de 40% nos gastos com intramamário nas propriedades de Arapoti”, explicou a supervisora. 

 

Ela acrescentou que na Capal eles trabalham com  um laboratório coletivo onde os produtores levam as amostras de leite para ser realizada a cultura. “Agora estamos expandindo ainda mais as fazendas atendidas pela OnFarm e que já estão envolvidas no trabalho de assistência em qualidade há mais de um ano. Elas são focadas no controle da mastite clínica, na redução de custos e na gestão da propriedade”.

 

Agentes causadores de mastite

 

Com as amostras, a Capal também fez um levantamento dos principais agentes causadores de mastite, tanto gram-negativos, como gram-positivos. Essa apuração contribuiu para a seleção de tratamentos mais apropriados para os casos de mastite dos cooperados.

 

Como mensagem final, Jéssica comemorou que além dos litros de leite que deixaram de ser descartados desde iniciada a parceria com a OnFarm, também houve redução importante no uso de antibióticos e nos custos de uma maneira geral. 

 

“Nos tornamos mais sustentáveis com toda essa mudança e principalmente com o menor uso de antibióticos, fato que deixou os produtores mais felizes. Vários animais com mastite que antes da OnFarm seriam tratados não necessitaram de medicamentos e outros foram manejados com maior assertividade, o que para nós, se traduz em excelentes conquistas”. 

 

Neste ano, a ideia da Capal é ampliar a cultura na fazenda em propriedades que já se beneficiam com a assistência técnica em qualidade, agregando valor à produção e qualidade do leite dos cooperados. 

 

Autoria do texto: Raquel Maria Cury Rodrigues, Zootecnista. 

 

Sobre a OnFarm:

A OnFarm traz uma solução simples, inovadora e única, que permite a identificação da causa da mastite em 24 horas, na própria fazenda, através da cultura microbiológica. Conhecer o agente de forma rápida é indispensável para o sucesso de qualquer programa de controle da mastite. A tecnologia acredita no empoderamento dos produtores, para que tomem decisões cada vez mais assertivas. O produtor em primeiro lugar, sempre. Para mais informações clique aqui ou entre em contato no WhatsApp (19) 97144-1818 ou e-mail: contato@onfarm.com.br | Acompanhe nas redes sociais: Instagram | Facebook | LinkedIn | Youtube

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